Poeta moçambicano, militante da FRELIMO, como os demais engajado na luta armada de libertação nacional.
POESIA DE COMBATE – 2ª. edição. [Maputo]: Departamento de Trabalho Ideológico do Partido – FRELIMO, 1979. 39 p. ilus. 14,5 x 21 cm. 10 000 exs.
Ex. bibl. Antonio Miranda. Doação do livreiro Jose Jorge Leite de Brito.
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IRMÃOS DE QUE ESPERAM
Irmãos! De que esperam?
Estão sempre passando dias . . .
E o português jamais se transformará,
Deveis lutar pela liberdade de Moçambique!
Irmãos! termina o dia...
A primeira estrela resplandece
Procurem o vosso caminho de liberdade,
Dirigi-vos por onde estão os outros.
Dirigi-vos por onde estão os outros...
Pegar na arma contra Salazar . . .
E só assim poderão amanhã,
Ver os vossos pais livres da opressão.
Para que os vossos pais . . .
Querendo dizer, o Povo,
Do qual viestes e para o qual voltareis
Pague-vos em alegria o que sofrestes por ele.
Lutai, que o inimigo está no vosso leito,
Preparando para dormir contente.
Dormireis tranquilamente
Se expulsardes o vagabundo Salazar.
Sofrestes desde há séculos
Com nenhum dia vazio,
Trabalhastes e ganhastes nada,
Fostes oprimidos dentro do vosso País.
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Página publicada em julho de 2021
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